As asas

As asas

Por quem voa esse sabiá?

Que clichê seria dizer

Que é por quem ele queria amar

Sem nem sequer o ver.

Bem, aqui lhe digo

Que voa pois sente o vento

Que traz um movimento repentino

Na mais bela forma de seu acontecimento.

E nesse momento

Ninguém o pode parar

Está girando no deslizamento

Que o fez, livremente, voar.

Mas para onde ele vai?

Desinformados urgem saber.

Não sei, mas de algum lugar ele sai

E reencontra um simples motivo para viver.

E por mais que seu voo não seja eterno

Jamais deixará de relembrar

Os ventos que arrepiaram seu externo

E fizeram sua alma cantar.

E eu digo agora a você

Que ele voa pois sente o amor

Desse tão único sorriso a tecer

Seu mundo iluminado de cor.